O RCM e a Confiabilidade Humana
Desde a primeira edição de seu livro sobre RCM, em 1993, John Moubray recomendou considerar-se os erros humanos plausíveis no processo, no momento de se relacionar os modos de falha a serem analisados.
Um pouco mais tarde, incluiu neste mesmo livro um apêndice sobre o erro humano, destacando a sua importância para a confiabilidade do processo.
Em 1999, a norma SAE-JA1012 faz a mesma recomendação e no entanto as organizações por vezes ainda ignoram o fato de que o erro humano está presente nos processos, e é o maior causador de falhas onerosas. A confiabilidade portanto, somente poderá ser atingida efetivamente quando mapearmos, entendermos e tratarmos as falhas processuais relativas aos erros humanos. Surge então a Confiabilidade humana, talvez uma das últimas fronteiras a serem exploradas pelas empresas.
A confiabilidade humana passa a ser vista como uma ciência a ser aplicada a todos os segmentos da indústria, a fim de analisar o erro humano e seu impacto sobre indicadores de produtividade, segurança e qualidade, além de estabelecer estratégias para prevenir, mitigar ou eliminar erros.
“Acredito que em um médio prazo as empresas brasileiras assumirão esta vulnerabilidade e certamente a confiabilidade humana será aplicada adequadamente, trazendo confiabilidade e resultados esperados aos processos” Denis Mortelari – Diretor da SQL Brasil.
Quando aplicamos um estudo de RCM em um Sistema Produtivo, se o erro humano é passível de ocorrer no contexto operacional, ele deve ser listado como modo de falha, porque certamente irá ocorrer em algum momento. Daí a necessidade de entendê-lo e tratá-lo adequadamente:
– Por que ocorrem estes erros?
– Quais erros podem ser cometidos?
– Quais as causas destes erros?
– Como tratá-los?
A confiabilidade humana é imprescindível para encontrarmos essas respostas e reduzir os modos de falha ocasionados por pessoas.
SQL Brasil (link para: www.sqlbrasil.com.br)